Escolher o melhor fundo de investimento não é tarefa fácil. Primeiro, é preciso saber o que eles são: aplicações financeiras formadas por recursos de vários investidores para conseguir lucros a partir da compra e da venda de títulos mobiliários, de cotas de outros fundos ou de bens imobiliários. Eles têm alternativas direcionadas para todos os perfis de investidor, apresentando rentabilidade e riscos variados. Os de renda fixa são considerados um dos mais vantajosos e, nesse contexto, queremos destacar as vantagens do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios), que é um dos principais produtos desse tipo.Mas antes de explicarmos o FIDC em si, é importante que você entenda como funcionam os principais fundos de renda fixa e de que forma os produtos são classificados dentro dessa categoria.
Bom, os fundos de investimento classificados como renda fixa têm como principal risco a variação da taxa de juros e do índice de preços. Dessa forma, 80% dos recursos são investidos em ativos relacionados a esses fatores, os quais são denominados títulos de renda fixa. Como exemplo desses ativos, podemos citar os títulos públicos federais, as debêntures e os títulos de emissão bancária, como CDBs e LCIs. Também é possível incluir na carteira desses investimentos títulos que apresentam maior risco (como títulos privados), além dos derivativos, que podem proteger a carteira e alavancá-la. Dependendo de como o investimento é realizado, os fundos de renda fixa podem ser classificados em:
Esses fundos acompanham as variações das taxas de juros, investindo exclusivamente em títulos públicos federais prefixados e privados de baixo risco, sendo indicados para quem deseja resgatar o valor de 60 dias a um ano. Este tipo de investimento é considerado conservador e de baixíssimo risco, pois, por ser encerrado em um prazo pequeno, torna a carteira menos suscetível às variações das negociações. A desvantagem é que há a necessidade de pagar mais impostos, de modo que a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por exemplo, é de 22,5% sobre os ganhos para operações de até 180 dias e de 20% para operações de 181 a 360 dias.
Este tipo acompanha algum índice de referência, que é identificado no próprio nome do fundo. Dessa forma, 95% dos ativos devem seguir a variação de um parâmetro específico (benchmark), que pode ser um indicador de mercado ou uma taxa de juros. Outra exigência é que no mínimo 80% dos recursos sejam aplicados em títulos públicos federais, ativos de renda fixa considerados de baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que invistam em ativos com essas características. Dentre as opções disponíveis, os mais conhecidos são os referenciados em DI, que variam de acordo com o CDI e, por isso, apresentam valorização nos momentos de alta dos juros domésticos e estão sujeitos à flutuação do mercado. A alta liquidez dos fundos referenciados DI tem a função de proteger o capital.
Esta categoria é voltada principalmente (cerca de 80%) para o investimento em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União. O restante dos recursos é voltado para outros títulos de créditos transacionados no exterior. A rentabilidade desses fundos de investimento depende da combinação entre a taxa de juros paga pelos ativos, o desempenho dos papéis no mercado externo e a taxa de câmbio entre o dólar e o real. O fundo de dívida externa é indicado para quem quer trabalhar com títulos negociados fora do país e rende lucros em longo prazo. Entretanto, a rentabilidade é afetada pelas variações entre real e dólar.
Este modelo foi criado para oferecer uma forma de investimento simples, segura e de baixo custo. A ideia era colaborar para elevar a taxa de poupança do país e promover um primeiro acesso ao mercado de capital. Assim, esses fundos mantêm 95% dos recursos aplicados em títulos públicos federais, operações compromissadas lastreadas neles ou títulos de emissão de instituições financeiras com risco de crédito equivalente no mínimo ao risco soberano. Porém, o administrador deve ter uma estratégia que proteja o fundo de perdas e da volatilidade.
Agora que você conhece os quatro tipos de fundos de investimentos, queremos chamar sua atenção para o FIDC, uma das melhores opções em renda fixa. Ele é caracterizado por aplicar os recursos em recebíveis, ou seja, em títulos de dívidas. Esses títulos são originados por créditos cedidos por empresas que buscam antecipar seus recebíveis. Dessa forma, os investidores adquirem os direitos creditórios dessas empresas (de diferentes segmentos, como financeiro, comercial, industrial, imobiliário, prestação de serviços) que anteciparam recebíveis na instituição financeira que administra o fundo. A variedade da carteira vai depender do que foi determinado no regulamento. O FIDC ainda apresenta inúmeras vantagens, sendo a principal delas a possibilidade de obter o maior retorno em relação a outros investimentos semelhantes, como os que já apresentamos aqui. E o motivo disso é exatamente o fato de os recursos serem aplicados na antecipação de recebíveis e em outros investimentos que garantem segurança e uma boa rentabilidade.
Além disso, é importante ressaltar que, por ser um fundo de investimento de renda fixa, o FIDC não é influenciado pelas oscilações do mercado e a rentabilidade é pré-fixada já no contrato. Com isso, o investidor já sabe qual é o valor que vai receber quando o documento vencer. Por isso, ele é considerado uma excelente alternativa para diversificar a carteira sem correr grandes riscos.
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