Diz um antigo ditado que o ideal não é trabalhar pelo dinheiro, mas fazer o dinheiro trabalhar para você. Trata-se de uma premissa básica que precisa estar presente na vida de qualquer bom investidor. Até porque fazer o dinheiro render com segurança é o melhor caminho para expandir o patrimônio, conquistar os objetivos e realizar sonhos. Nesse sentido, as debêntures podem ser de grande ajuda: são aplicações de risco controlado com retorno muito positivo.
Esse tipo de investimento é composto por títulos de dívidas que as empresas emitem com o objetivo de captar recursos. Numa analogia simples, é como se elas pedissem um empréstimo aos investidores, oferecendo como garantia os valores que têm a receber. As debêntures podem ser emitidas mediante aprovação na assembleia geral de acionistas ou pelo conselho administrativo, no caso de companhias abertas.
Para serem oferecidas ao mercado de maneira correta, de acordo com as exigências legais, as debêntures precisam atender a uma série de exigências estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Uma das obrigatoriedades é a elaboração da Escritura de Emissão, documento que especifica direitos e deveres de quem emite e de quem compra os títulos. Quando o lançamento é público, é necessária a intermediação do agente fiduciário, que pode ser tanto pessoa física quanto jurídica (um administrador de investimentos).
Normalmente, os títulos possuem datas de vencimento para resgate dos valores totais, mas a empresa também pode definir um calendário para que os investidores saquem determinados valores ou amortizações. No entanto, não é obrigatório ter validade, pois o investimento pode ser de uma modalidade conhecida como “perpétuo”.
Como vimos, as debêntures são títulos de dívidas das empresas. Ainda que seja uma aplicação em renda fixa, nem todos os investimentos dessa modalidade têm a mesma garantia de retorno financeiro e de segurança. Alguns fatores que pesam sobre a qualidade da debênture é a própria credibilidade da empresa que oferece os títulos e a capacidade que ela tem de pagar por eles, além da nota de rating daquele investimento, que pode dizer muito sobre a garantia que o investidor vai ter.
Contudo, as debêntures também podem ser consequência de uma operação conhecida como securitização. No fim das contas também são títulos de dívida. A diferença é que, normalmente, as debêntures de uma securitizadora são garantidas por diversos títulos de dívidas. Ficou complicado para entender? A gente explica direitinho.Vamos imaginar uma história com três personagens: o primeiro é a Indústria Silva & Silvas, o segundo é a Financeira Securitizadora e o terceiro é uma pessoa física, um investidor chamado Alexandre. A Indústria Silva & Silvas fez uma grande venda e vai receber do seu cliente apenas em 30 e 60 dias. Porém, como o pedido exigiu muita matéria-prima e horas extras dos funcionários, a empresa precisa desse valor antecipadamente para arcar com esses custos. Então a Indústria Silva & Silvas entrou em contato com a Financeira Securitizadora e pediu para que ela antecipasse esse valor que ela tem a receber a prazo em troca do recebimento da dívida.
Então a Financeira Securitizadora pagou à vista o valor que a Indústria Silva & Silvas iria receber do seu cliente e ficou com aquela dívida. Para fazer o dinheiro render, ela foi transformada em debêntures. E é aí que Alexandre entra na história.Isso porque ele estava procurando um rendimento em renda fixa, mais seguro, rentável e com boa liquidez, e encontrou na Financeira Securitizadora uma administração de investimentos sólida e confiável. Assim, aplicou nas debêntures oferecidas por ela.
No entanto, o que fez Alexandre optar por investir com a Financeira Securitizadora ― e não buscar uma debênture com um banco ou em uma corretora ― foi a chamada pulverização dos recebíveis. Ou seja, uma debênture da Financeira Securitizadora é composta por vários recebíveis. Então o risco, que existe pela possibilidade de o cliente da Indústria Silva & Silvas não pagar pelos produtos, não vai afetar a totalidade do que Alexandre tem por receber, porque a debênture não é composta apenas da dívida do cliente da Indústria Silva & Silvas, mas de vários recebíveis adquiridos pela Financeira Securitizadora.Dessa maneira, Alexandre tem mais segurança e a Financeira Securitizadora tem a capacidade de oferecer um produto muito melhor no mercado, acima do que muitas financeiras têm a possibilidade de ofertar.
Uma característica bastante interessante das debêntures é que, em algumas delas, o investidor pode resgatar o dinheiro a qualquer tempo, não esperando pelo prazo determinado para só então fazer o saque. Com uma liquidez mais alta, a aplicação se apresenta como uma alternativa mais interessante àqueles que não desejam ficar sem movimentações por médio ou longo prazo.
Contudo, é importante reforçar: a única similaridade dos diferentes tipos de debêntures é o fato de ser renda fixa. A segurança, a liquidez, a rentabilidade e a pulverização são características que a Valorem oferece como nenhuma outra. Portanto, se você está pensando em investir, conheça a securitização da Valorem e conte conosco para fazer a sua melhor aplicação!